Sábado, 26 Setembro 2020 07:25

Pelotas vai testar vacina da Covid-19; será terceira cidade gaúcha a aplicar doses

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Mais um polo gaúcho de pesquisa e saúde vai entrar na mobilização para testar vacinas para a Covid-19. A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) vai entrar no rol de centros que vão aplicar a Coronavac, desenvolvida por uma farmacêutica chinesa. É a mesma em testes no Hospital São Lucas da Pucrs, em Porto Alegre.
O anúncio da inclusão da UFPel ocorreu nesta sexta-feira (25) pelo governo paulista. A aplicação é feita no Brasil por meio de acordo entre a chinesa Sinovac Life Science e o Instituto Butantan, que é ligado ao estado de São Paulo.
Além de Pelotas, Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, Barretos, em São Paulo, e Cuiabá, capital do mato Grosso, vão também fazer os testes. Com os novos locais, o número de voluntários passará de 9 mil para 13 mil voluntários, informou o governo paulista. Hoje 12 centros estavam na operação para comprovar a eficácia do imunizante. Agora serão 16 em sete estados e no Distrito Federal.  
Para poder ampliar a população de testes, o Butantan teve aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No Rio Grande do Sul, outras vacinas em fase de testes clínicos (fase 3) vão ser aplicadas em breve. O projeto do laboratório Janssen teve aprovação para testes no Grupo Hospitalar Conceição e no Hospital de Clínicas. 
Clínicas e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) vão participar da pesquisa da Universidade de Oxford e laboratório AstraZeneca, que teve testes retomados, após suspensão devido a complicações na saúde de um voluntário.
Os voluntários devem ser profissionais da saúde que atuam no atendimento a pacientes com Covid-19. Uma mudança que já havia sido adotada pelo São São Lucas da Pucrs é que não será feita a testagem anterior para verificar se a pessoa já foi infectada pelo novo coronavírus. Também podem participar voluntários com mais de 60 anos. 
O Instituto esclareceu que a Sinovac e o Butantan firmarão acordo de transferência de tecnologia para produção em escala industrial da vacina, caso os testes confirmem a eficácia. A produção será na China e no Brasil para fornecer ao Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte Jornal do Comércio

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