A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagra, nesta quarta-feira (07/12), a Operação Septicemia, para reprimir atividades de suposta organização criminosa voltada à fraude em licitações e desvio de recursos públicos em contratos de saúde, além de possíveis esquemas de corrupção.
Cerca de 200 policiais federais e 10 servidores da CGU cumprem 52 mandados de busca e apreensão nos municípios de Porto Alegre (18), São Leopoldo (12), Canoas (5), Rio Grande (3), Dois Irmãos (2), Nova Prata (2), São José do Norte (2), São Lourenço do Sul (2), Caxias do Sul (1), Esteio (1), Piratini (1), Sapucaia do Sul (1) e Brasília-DF (2). Também são executados quatro (04) mandados de prisão temporária e ordens judiciais para bloqueio de bens e valores em conta corrente dos investigados.
A Operação Septicemia teve início com a análise de extenso material apreendido na Operação Autoclave (2019), que apurou irregularidades na prestação de serviço pela Organização da Sociedade Civil (OSC) investigada, em contrato firmado para atuação em uma Unidade de Pronto Atendimento no município de São Leopoldo.
Com o avanço das investigações, a Polícia Federal constatou que a OSC expandiu sua abrangência nos últimos anos, com a prestação do serviço para diversas prefeituras no Estado do Rio Grande do Sul, em contratos que somam aproximadamente 220 milhões de reais.
Além das irregularidades constatadas na primeira fase (Operação Autoclave), a investigação apurou que a OSC se denominava “sem fins lucrativos” para ser beneficiada em certames licitatórios, mas, na realidade, previa lucro em seus orçamentos e pagava comissões para intermediários, contratados como consultores pela aproximação com a alta cúpula das prefeituras.
As fraudes nos processos licitatórios eram executadas mediante concorrências simuladas e com o auxílio e orientação na estruturação de processos seletivos a partir do fornecimento de minutas de editais, contratos e termos de referência dos certames dos quais a OSC participava. Por fim, foram constatados indicativos substanciais de pagamentos indevidos a agentes públicos pela Organização de Sociedade Civil investigada.
A Operação Septicemia apura os crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, fraude em prorrogação e aditivos de contratos, advocacia administrativa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, entre outros possíveis.
Será realizada entrevista coletiva às 10 horas desta quarta-feira (07/12) no Auditório da Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio Grande do Sul (Av. Ipiranga, nº 1365 – Porto Alegre/RS).
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Sul
Na tarde desta terça-feira (6), aconteceu a 5ª Abertura da Colheita do Tabaco no Rio Grande do Sul, em São Lourenço do Sul. O evento ocorreu na localidade de Campos Quevedos, às margens da RS 265, na propriedade de Romiro Bierhals e Tiago Rutz Krolow.
O evento é organizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), com apoio do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e da prefeitura de São Lourenço do Sul.
Na cerimônia, aconteceu a assinatura de renovação do termo de cooperação técnica do Programa Milho, Feijão e Pastagens, que no estado é realizado em parceria entre Seapdr, SindiTabaco, Afubra, Fetag-RS e Farsul. E tem como objetivo estabelecer compromisso entre as partes signatárias na implementação do projeto, no sentido de maximizar a rentabilidade e auxiliar na viabilização de pequena propriedade rural por meio da diversificação de culturas.
Diversas autoridades estiveram presentes no evento como o Secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural Domingos Antonio Velho Lopes, Presidente da afubra, Benício Werner, Presidente do Sinditabaco, Iro Schünke, o Prefeito Rudinei Harter e vice Cléo Uarthe, Deputado Zé Nunes, Presidente do Sindicato Rural de SLS, Ricardo Serpa entre outras autoridades do Setor.
Grupo de pesquisadores do Campus Carreiros visitou a FURG-SLS na última quinta-feira, 1º
Em outubro, lourencianos foram surpreendidos com a presença de grandes volumes de material orgânico na orla do município. O fenômeno trata-se do acúmulo de macroalgas que, por emitirem cheiros desagradáveis quando decompostas, preocupa moradores e veranistas, principalmente com a chegada da temporada de férias. Simultaneamente, tem notado-se também o início de esverdeamento das águas da Lagoa dos Patos, processo recorrente na região, principalmente nos meses mais quentes do ano.
Para tratar sobre o assunto, a FURG São Lourenço do Sul (FURG-SLS) recebeu na última quinta-feira, 1º, um grupo de pesquisadores da universidade que atua no Campus Carreiros, em Rio Grande. Estiveram presentes a professora Margareth Copertino, o professor João Sarkis Yunes e a mestre em Oceanografia Biológica, Marybeth Costilla. A conversa foi mediada pelo professor do campus São Lourenço do Sul, Eduardo Antunes Dias.
Na ocasião, os pesquisadores destacaram que enquanto o acúmulo de macroalgas nas praias lourencianas não traz prejuízo direto à saúde dos banhistas, o esverdeamento da Lagoa dos Patos pode ser danoso para quem ingressa nas águas do balneário, uma vez que trata-se da floração de cianobactéricas do gênero Microcystis, que são tóxicas.
A hipótese dos pesquisadores é que em ambos os casos os fenômenos sejam decorrentes de desequilíbrios ambientais, originados, principalmente, pela eutrofização da Lagoa dos Patos. A eutrofização ocorre em razão do acúmulo de nutrientes nas águas, principalmente o fósforo e o nitrogênio, provenientes de esgotos e/ou fertilizantes, e é causada pelo despejo irregular de dejetos provenientes dos municípios que são banhados pela Lagoa. Em São Lourenço, orienta-se a atenção aos arroios Carahá e São Lourenço, que deságuam no balneário.
Além disso, algumas condições ambientais específicas do período, como a maior intensidade de radiação solar e a estiagem que acontece no verão, também poderiam fomentar as duas situações, segundo os pesquisadores.
Macroalgas
De acordo com a professora Margareth Copertino, no caso específico das macroalgas, o surgimento do fenômeno em São Lourenço do Sul estaria relacionado à maior descarga de poluição orgânica, responsável por promover o supercrescimento de algas, associado com o aumento da temperatura e o movimento da água e dos ventos. “Essas algas são daqui, elas já existem, mas em quantidades moderadas. Quando aumenta a quantidade de fósforo e nitrogênio, elas também aumentam”, explica.
Segundo ela, apesar das algas se desenvolverem dentro da Lagoa, muitas vezes a quilômetros da costa, são impulsionadas pelos ventos nordeste – mais intensos nesta época do ano – e acabam sendo empurradas para a orla.
Na oportunidade, a pesquisadora também avaliou que o desequilíbrio pode estar ligado com a redução de áreas de juncais em São Lourenço do Sul, uma vez que os juncos servem como berçário de peixes e uma esponja natural da Lagoa para filtrar poluentes.
Apesar de não trazer problemas à saúde humana, Margareth destaca que a presença da biomassa de algas na praia pode trazer prejuízos à população, tanto pela estética e pelo cheiro forte, que pode impactar negativamente o turismo; como à cadeia produtiva da pesca, pois há diversos relatos sobre redes de pescadores que foram avariadas em função do entupimento por algas. Além disso, a longo prazo o fenômeno modificaria o equilíbrio ecológico da região e desencadearia efeitos sobre os organismos que vivem na Lagoa.
Como solução, a pesquisadora recomenda a manutenção dos arroios limpos, com uma maior atenção do poder público à rede de esgoto do município. “A longo prazo, seria melhor para São Lourenço do Sul, para a Prefeitura, para a população e para os turistas se cuidassem da balneabilidade desses arroios que estão despejando água na região” destaca, afirmando que não é possível prever até quando o fenômeno se estenderá e sugerindo a união de esforços entre a universidade e a gestão municipal em processos de monitoramento da qualidade da água da região.
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Secretaria de Comunicação - Secom | FURG
Na noite de terça-feira (06), a ABF Futsal segue sua maratona de jogos fora de casa, desta vez pela Copa RS. Os lourencianos vão até Carazinho enfrentar a Sercesa pelo primeiro jogo da semifinal da Copa RS.
CONFORME informou o Gerente ADRIANO MARTINS, da ECT local, a agência de São Lourenço do Sul será restaurada em toda pintura e também por dentro. Há muitos anos isso não ocorria. Assim será possível um melhor atendimento aos usuários. Também informou que o horário de atendimento ao público permanece das 9 h às 17 h.